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PLANO DE AULA EDUCAÇÃO INFANTIL.
PLANO DE AULA EDUCAÇÃO INFANTIL.

 

Plano de Aula – Educação Infantil
Professora ____________________________
Grupo _____________________ Turma ____________ Turno _________
Unidade ____________________ Período Semanal _________________
Dia, Data
Acolhimento - (Descrição da rotina de chegada. Neste momento, enquanto a professora recebe as crianças que estão chegando e organiza material, como mochila e lancheira, os alunos podem está envolvidos em atividades diversificadas – uma para cada dia da semana, como: picote, fazer bolinhas de papel, colagem, desenho, pintura, massinha, lego, leitura de revistinhas e livros de história, etc., todas previamente preparadas.)
 
 
Rodinha - (A roda é essencial ao trabalho educativo com estas séries. Neste momento, professor e alunos interagem, fazendo oração, cantando, contando histórias e conversando sobre o assunto do dia.)
Atividade I – (Descrição de atividade correspondente ao assunto trabalhado)
 
 
Lanche e recreação – (É importante diversificar a rotina de lanche, promovendo lanche coletivo, piquenique, etc. A recreação pode ser livre, com a atenção do professor e monitor e dirigida, com jogos e atividades pré-elaborados e descritos neste espaço.)
Momento da Calmaria – (Neste momento, o professor pode realizar diversas atividades, como relaxamento ao som de músicas tranqüilas, através de movimentos ou simplesmente deitados; audição de história, etc.)
 
 
Atividade II – (Descrição de atividades de desenvolvimento psico-motor, sejam elas de escrita, colagem, recorte, ou movimento; abordando diversos temas de diversas áreas do conhecimento)
 
Despedida- (música, troca de carinho e gentilezas, recadinhos, etc. – É importante que a professora e/ou a monitora arrumem e perfumem as crianças, aproveitando este momento para uma conversa carinhosa a respeito da higiene pessoal e da alegria que este momento envolve.)
 
Atividades do dia - (descrição das tarefas do dia para casa e classe, indicando pág. do livro, quanto for o caso.)
Observações - (Considerações avaliativas após a concretização da aula, sobre a validade e os efeitos da aula desenvolvida, bem como sobre o comportamento de cada aluno.)
 
 
 
 
 
 
COMO DESENVOLVER A AUTONOMIA DENTRO DA SALA DE AULA NA EDUCAÇÃO INFANTIL.
 
 
 
 

O bebê se percebe como ser único quando reconhece os próprios limites (e os dos outros)

Criança reconhece a própria imagem em um mural de fotos. Foto: Marcos Rosa
Reconhecer a própria imagem é um dos passos para a construção da identidade

Identidade
De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, identidade remete à ideia de distinção. Diz o documento: "é uma marca de diferença entre as pessoas, a começar pelo nome, seguido de todas as características físicas, de modos de agir, de pensar e da história pessoal".

Construir a identidade implica conhecer os próprios gostos e preferências e dominar habilidades e limites, sempre levando em conta a cultura, a sociedade, o ambiente e as pessoas com quem se convive. Esse autoconhecimento começa no início da vida e segue até o seu fim, mas é fundamental que alguns conhecimentos sejam adquiridos ainda na creche.

Assim que nasce, o bebê permanece um bom tempo em fusão com a mãe. Isso significa que ele ainda não é capaz de reconhecer os próprios limites e os limites do outro. Por isso, o desenvolvimento da criança nos primeiros anos de vida está intimamente ligado a experiências de frustração - no jargão freudiano (leia mais sobre Sigmund Freud) - pelas quais terá de passar para compreender-se como um ser único em meio a outros seres igualmente singulares, ou seja, um ser com identidade própria.

O cerne da construção da identidade está nas pessoas com as quais a criança estabelece vínculos. A família é o primeiro canal de socialização. Em seguida, e tão importante quanto, está a escola.

Autonomia
A autonomia, segundo o mesmo referencial curricular é "a capacidade de se conduzir e de tomar decisões por si próprio, levando em conta regras, valores, a perspectiva pessoal, bem como a perspectiva do outro". Mais do que autocuidado - saber vestir-se, alimentar-se, escovar os dentes ou calçar os sapatos -, ter autonomia significa ter vontade própria e ser competente para atuar no mundo em que vive. É na creche que a criança conquista suas primeiras aprendizagens - adquire a linguagem, aprende a andar, forma o pensamento simbólico e se torna um ser sociável.

A especificidade do trabalho na creche
Na faixa de 0 a 3 anos, explorar o eixo identidade e autonomia envolve ajudar os pequenos a desenvolver o reconhecimento da própria imagem. O objetivo é que eles se identifiquem como seres únicos, com corpo, hábitos e preferências próprias. Ao mesmo tempo, é desejável que os bebês ganhem independência progressiva para tanto para realizar ações cotidianas, como brincar e se expressar por meio da linguagem, quanto para o cuidado com a higiene e a alimentação. O caminho privilegiado para conseguir esse desenvolvimento são as atividades de interação, que possibilitam a criação de vínculos afetivos e o aprendizado das regras para a vida em sociedade.

O item 3 - O que trabalhar traz a descrição pormenorizada das ações mais indicadas para explorar identidade e autonomia com os bebês

 

Desenvolvimento pleno exige estímulos afetivos, cognitivos e motores

Bebê se alimentando sozinho. Foto: Marcos Rosa
Na rotina da creche, os bebês precisam de oportunidades para realizar ações por conta própria

O desenvolvimento da identidade e da autonomia dos pequenos não ocorre de maneira adequada se não for estimulado. Por isso, todo educador que trabalha na creche desempenha um papel essencial, pois ele ajuda a criança a desenvolver-se, desde que consiga estabelecer vínculos com ela.

Um pouco de teoria
Segundo o médico, psicólogo e filósofo francês Henri Wallon (1879-1962), um dos principais estudiosos do desenvolvimento infantil, antes mesmo da aquisição da linguagem, a emoção se configura como o meio utilizado pelos bebês para estabelecer uma relação com o mundo. Ele foi o primeiro pesquisador a incluir a afetividade como componente para a formação integral da criança, junto do movimento, da inteligência e da formação do eu como pessoa. Aspectos motores, afetivos e cognitivos, portanto, integram-se o tempo todo ao longo do desenvolvimento. E a manutenção de vínculos com os adultos é essencial.

Esse aspecto é explorado com profundidade na obra do psicólogo bielo-russo Lev Vygotsky (1896-1934), para quem o homem é dialógico por natureza. Isso significa que ele precisa dos semelhantes para existir, ser e viver. O psicanalista francês Jacques Lacan (1901-1981), vai ainda mais fundo. Para ele, a ideia que temos do "eu" só é possível graças ao outro. Ou seja, o "eu" é construído pela imagem do outro. A identidade e a autonomia, portanto, estão intimamente ligadas às relações com o grupo.

À medida que os pequenos vão sendo atendidos em suas necessidades b%2

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